21/09 - Temendo o pior desempenho de uma candidatura
presidencial do PSDB na história do partido, o “centrão” deu ultimato a Geraldo
Alckmin como condição para manter o apoio que garantiu 40% do tempo de TV e
rádio.
O grupo exigiu mudança de rumo, na reunião com
Alckmin na terça (18), e deu prazo de uma semana. O “plano B” é Ciro Gomes
(PDT), com quem interromperam a negociação anterior para apoiar Alckmin, e isso
deixou sequelas. Mas o grupo já busca “interlocução”.
Os líderes do “centrão” acham improvável a aliança
com Jair Bolsonaro (PSL), que antes já recusou qualquer entendimento com o
grupo.
No fim da reunião, o “centrão” e Alckmin combinaram
que publicamente omitiriam as críticas à campanha e o ultimato. Mas o “climão”
continua.
Alckmin foi aconselhado a se concentrar no Sudeste.
É que nas regiões onde Lula é forte, políticos do “centrão” não pedem voto para
o tucano.
Esses políticos criticam fortemente o fato de a
campanha do PSDB não assumir o papel de anti-PT que sempre o caracterizou.
Cláudio
Humberto, do Diário do Poder.
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