Para as datas
cronológicas do nosso calendário, não sei se há um período para se comemorar o
Dia da Reflexão. Mas, cá entre nós, é sempre bom sair da correria do dia-a-dia
e parar para refletir um pouco sobre nós, sobre o mundo, sobre a vida, sobre os
fatos e assim por diante.
Em Massapê,
passado final de semana, a aparente falta de lógica e sentido, reuniu figuras
em um estabelecimento comercial para comemorarem o aniversário do proprietário.
Ocasionalmente, o
evento pareceu mais um encontro de simbologia política entre conversas,
bate-papos, manifestações fora de contexto de campanha, do que mesmo uma festa
de aniversário.
No início desta
postagem, vem-me à lembrança dos registros feitos aqui no blog Massapê Indo,
quando os assuntos se referiam aos nossos posicionamentos e de colocações dos
amigos denominados “cabeças de fitas”, a respeito do provável “ajuntamento
político” do ex-prefeito de Massapê, Jacques Albuquerque, à corrente política
do PSDB.
Pois bem, as fotos
estampadas nas redes sociais são patéticas. Parecem mais um agrupamento
político em um encontro de recentes desafetos, que se entrelaçavam e se
abraçavam, sem nenhum sentimento de amor à história política de Massapê.
Para as eleições
do próximo ano vindouro, como é que se espera que haja um debate construtivo em
prol do povo, juntando-se à mesma mesa, Jacques Albuquerque, Jilson Canuto,
Nilson Frota, ou até Luiz Pontes? Se eles nunca tiveram, não têm, nunca vão ter
afinidades políticas, apenas alinhamentos às chamadas conveniências, sem nexos
e sem sentidos?
A provável união
Jacques e PSDB é uma chantagem ideológica. Para ser mais preciso têm contornos
escabrosos quando toma conta do meio político no município de Massapê.
Na prática,
torna-se distante do pensamento de duas tendências, de dois grupos políticos
movidos pelo mesmo ideal, ou seja, cada qual aspirando à cabeça de chapa às
eleições de 2016. A aparente ideia propagada na rede social de Jacques
Albuquerque, ao publicar que as oposições vão realizar, em um momento certo,
uma pesquisa de opinião pública. Como tal, segundo ele, “aquele que melhor for
avaliado pela população, será o nome indicado”. É simplesmente uma afirmativa
de pura balela! Todos sabem que Jacques não quer "abrir" mão da cabeça
de chapa. Ele está se considerando ao máximo. Ferrenhos e inimigos políticos
oponentes a ele, fingidamente hoje o abraçam e sentam-se à mesa, esquecendo até
da figura maior do partido.
A se confirmar a
tese do suposto acordo - sem ainda contar com o apoio do líder psdbista, Luiz
Pontes -, será ridícula ao extremo essa “união” de Jacques Albuquerque à
componentes da sigla que lhe apunhalavam pelas costas, sobre todos os aspectos
da política.
Nos comentários do
meio político que envolve o seu nome, alguns afirmam que para se manter vivo à
versão política de dois em dois anos, o ex-prefeito Jacques fará de tudo para
se acondicionar em evidência. Prefiro não acreditar, embora de alguns tempos
para cá, ele tenha mudado de postura em relação aos seus amigos e
correligionários que os defenderam nas alegrias e tristezas, vitórias e
derrotas, nas sofrências, perseguições e humilhações. Dessa história eu sei
contar um pouco, e com riqueza de detalhes.
Para ajudar o
perplexo eleitor a refletir sobre este visível paradoxo, à suposta conversão
dele a aliados do PSDB; essa proposição não passa de impostura e hipocrisia: É
absurda, é ridícula, é contraditória. Será um misto de decepção e tristeza para
os massapeenses que construíram solidez durante seis campanhas para prefeito:
duas vitoriosas e quatro derrotas consecutivas juntos a ele, à época de 1989 a
2008.
É o meu pensamento
e também de massapeenses que não têm ocasião e espaço para dizerem a verdade,
muitas das vezes revelada à minha pessoa. Ele deverá ouvir isso de muita gente
aliada ao grupo político que está atualmente no poder. É só esperar!
Assim, concluo
nosso raciocínio: É melhor ser brutalmente sincero do que covardemente fingido.
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