Polícia Federal está
na porta da residência oficial da Câmara dos Deputados, com três carros
isolando a área, para cumprir um mandado de busca e apreensão contra o
presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB); a ação, batizada de Catilinária,
foi pedida pela Procuradoria-Geral da República e teve aval do ministro do Supremo
Tribunal Federal Teori Zavascki; Cunha é acusado de envolvimento na Lava
Jato e tem contra ele um processo de cassação na Comissão de Ética sobre suas
contas não declaradas na Suíça; também estão sendo cumpridos mandados em sua
residência no Rio; senador Édison Lobão é também alvo da operação, assim como o
ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera; como presidente da Câmara,
Cunha se aliou ao PSDB e ao DEM para tentar derrubar a presidente Dilma
Rousseff, por meio de um golpe parlamentar; ao todo, são 53 mandados de busca e
apreensão.
Eduardo Cunha teve
seu celular apreendido no mandado de buscas cumprido pela PF em suas
residências no Rio e no DF.
PMDB
Com Cunha, ministros e parlamentares na mira, a operação da PF atingiu em cheio o PMDB. Embora não seja alvo direto de um mandado de busca, o presidente do Senado também é objeto desta operação. Um dos inquéritos investigados nesta fase é o dele. A operação atinge pessoas com foro privilegiado ou ligadas a eles.
Em julho, depois de a Polícia Federal ter realizado ações de busca e apreensão na residência de três senadores investigados na Lava Jato, Cunha fez uma provocação ao dizer que a corporação pode ir à sua casa "a hora que quiser".
Na ocasião, questionado sobre o que pensava da ação da PF e se temia que sua casa fosse alvo de uma das operações, Cunha respondeu: "Eu não sei o que eles querem comigo, mas a porta da minha casa está aberta. Vão a hora que quiser. Eu acordo às 6h. Que não cheguem antes das 6h para não me acordar".
Um chaveiro foi chamado na residência do deputado, acompanhado pela servidora que é responsável pela administração da Câmara. O local permanece isolado por três viaturas da Polícia Federal. Servidores que trabalham na residência foram impedidos de entrar. Moradores da região passam no local para fotografar a ação.
PMDB
Com Cunha, ministros e parlamentares na mira, a operação da PF atingiu em cheio o PMDB. Embora não seja alvo direto de um mandado de busca, o presidente do Senado também é objeto desta operação. Um dos inquéritos investigados nesta fase é o dele. A operação atinge pessoas com foro privilegiado ou ligadas a eles.
Em julho, depois de a Polícia Federal ter realizado ações de busca e apreensão na residência de três senadores investigados na Lava Jato, Cunha fez uma provocação ao dizer que a corporação pode ir à sua casa "a hora que quiser".
Na ocasião, questionado sobre o que pensava da ação da PF e se temia que sua casa fosse alvo de uma das operações, Cunha respondeu: "Eu não sei o que eles querem comigo, mas a porta da minha casa está aberta. Vão a hora que quiser. Eu acordo às 6h. Que não cheguem antes das 6h para não me acordar".
Um chaveiro foi chamado na residência do deputado, acompanhado pela servidora que é responsável pela administração da Câmara. O local permanece isolado por três viaturas da Polícia Federal. Servidores que trabalham na residência foram impedidos de entrar. Moradores da região passam no local para fotografar a ação.
Brasil 247/com folha Uol
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