A energia elétrica estar sendo uma das despesas
mais altas no orçamento dos lares brasileiros. A promessa de queda de até 20%
na conta de luz feita pela presidente Dilma Rousseff em 2012 durou pouco.
A estiagem e a problemática na gestão do setor
elétrico, e até o incentivo ao consumo de eletrodomésticos fizeram o benefício
se tornar ônus, na forma de reajustes acima de 10% por cinco anos seguidos. O
resultado é que o peso da energia nos gastos com produtos e serviços das
famílias deve aumentar 52%, passando dos atuais 2,69% para 4,1% em 2018.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já
autorizou reajustes este ano. No Ceará, o reajuste concedido foi de 16,55% e na
Bahia, de 14,82%. Os aumentos vieram para fazer frente ao gasto com as
térmicas, diante do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, e ao
empréstimo de R$ 11,2 bilhões contratado pela Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica (CCEE), para ser repassado às distribuidoras que ficaram com
um rombo no caixa diante do preço alto da energia.
(Agência Brasil)
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