Objetivo
é baratear as campanhas políticas. Contudo, proposta acaba
liberando a propaganda antes do dia 7 de julho do ano eleitoral.
A
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve apreciar
na próxima quarta-feira (4) projeto de lei que tem por objetivo
baratear as campanhas política. Contudo, a proposta acabada
liberando a propaganda eleitoral antecipada. O freio antes do dia 7
de julho do próximo ano é que não haja pedido de votos nessas
ocasiões.
Segundo
o artigo 36-A do Projeto de Lei do Senado 441/12, a participação de
filiados a partidos políticos em entrevistas, programas, encontros
ou debates no rádio, na televisão e na internet não será
considerada propaganda antecipada, e poderá ter cobertura dos meios
de comunicação social, inclusive via internet.
O
projeto, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), ainda libera a
participação dos filiados em encontros em ambiente fechado, e
custeados pelos partidos, para tratar da organização dos processos
eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de governos ou
alianças partidárias visando as eleições, podendo tais atividades
serem divulgadas, inclusive pelas redes sociais.
A
proposta deixa à vontade os candidatos para manifestação e
posicionamento pessoal sobre questões políticas nas redes sociais.
Segundo
o relatório apresentado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO) na CCJ,
partidos e candidatos ficam obrigados, entre 8 de agosto e 8 de
setembro, a demonstrarem relatório discriminando dos recursos em
dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha. Em outro
ponto, a matéria libera eventual sobra do dinheiro para outras
atividades partidárias.
Para
Jucá, a proposta não iguala os candidatos, mas reduz “os vultosos
gastos” das campanhas ao “contribuir para a retomada da
normalidade, da legitimidade e da maior isonomia nas eleições em
todos os níveis da federação”. “Não é conveniente, nesse
momento, promover redução significativa do tempo da campanha
eleitoral sem um debate mais aprofundado do tema”, rebate Raupp,
rejeitando o limite de dois meses de campanha eleitoral proposta por
Jucá.
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