5º de Jan 2020 - Independentemente de ser um ano bom ou ruim,
2020 vai demorar mais a passar. O ano é bissexto, tem 366 dias, o dia 29 de
fevereiro a mais, excepcionalmente. Um fenômeno que ocorre, de quatro em quatro
anos, pela quingentésima quarta (504ª) vez na Era Cristã, mas ainda provoca
curiosidade, causa brincadeiras e vira pauta de matéria.
O ano bissexto foi criado pelos romanos na
época do imperador Júlio César para adequar o calendário ao tempo que a Terra
leva para dar uma volta completa em torno do Sol. A translação (volta ao redor
do Sol) não é feita em exatos 365 dias, mas sim em 365 dias, cinco horas, 48
minutos e 46 segundos. Essa fração de tempo é arredondada para seis horas e é
compensada no ano bissexto, já que seis horas, em quatro anos, são 24 horas, ou
seja, mais um dia.
“Um dia a mais é uma compensação humana para
as exigências da natureza, relativa ao movimento de translação da Terra que
produz as estações do ano. Convencionou-se o acréscimo de um dia ao mês de
fevereiro, sendo o 29º dia, auge do inverno no Hemisfério Norte e do verão no
Hemisfério Sul”, explica a jornalista e astróloga Aline Maccari que mantém site
na internet para falar de signos, mitologias e até psicologia junguiana.
Segundo ela, a década que se inicia com a
repetição de dois números (2020) num ano bissexto aumenta a mística e torna o
ano “ainda mais exótico”, mas não merece predições negativas. “O ano contendo
366 dias pode ser, para alguns, sinal de mau agouro, por terminar em 66,
faltando apenas mais um 6 para que se tenha o número da chamada besta: 666. Uma
tolice sem tamanho que não corresponde nem à realidade ao nosso redor, nem à
realidade psíquica profunda, a não ser que queiramos reviver as nossas mais
obscuras e inúteis superstições”, critica.
(Agência Brasil)
(Agência Brasil)
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