O jornalista Luis Nassif denuncia a existência de um grande esquema
de corrupção, envolvendo uma verba de R$ 450 milhões liberada pela Secretaria
de Educação do Paraná, comandada na época pelo ex-senador Flávio Arns, para
integração dos alunos das APAEs.
"Você
tem um esquema de APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que você
tem gente bem intencionada na ponta e um esquema de corrupção monumental, sem
controle", diz
Nassif.
Uma
das escolas envolvidas no esquema tinha alunos das APAEs inscritos para
participarem da integração com os seus. Perguntada por Nassif sobre como se
dava essa integração, a diretoria respondeu que eles participavam de um
encontro uma vez por ano.
O esquema de corrupção envolvia ainda ações das APAEs no Tribunal de Justiça do Paraná, todas comandadas por um sobrinho de Flávio Arns, Marlos Arns, e a esposa do juiz Moro fazia parte do Jurídico dessas APAEs.
Além disso, o irmão de Marlos Arns seria proprietário de uma escola de ensino jurídico à distância, que teria como professores procuradores e delegados da Operação Lava Jato.
E aí, quem investiga os investigadores?
Com a palavra as excelências.
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