A
garra de Paolo Guerrero, a persistência de Márcio Araújo, a grande fase de
Welington Silva, o duelo de técnicos, entre outros motivos, foram destaques da
grande decisão entre Flamengo e Fluminense que resultou no 34º título carioca
do time Rubro-Negro. Mas nada foi maior do que a festa protagonizada pelas duas
torcidas no Maracanã.
A
semana começou prometendo uma disputa interessante entre as torcidas. Com o
Flamengo esgotando todos os ingressos destinados à sua torcida e provocando os
Tricolores pedindo uma parte de seu setor, os apaixonados pelo clube das
Laranjeiras não deixaram barato. Correram atrás e tentaram igualar os
Rubro-Negros.
Em
número isso não foi possível, o mar vermelho e preto era maioria esmagadora no
estádio. Antes mesmo da bola rolar o esquenta foi de arrepiar. Os flamenguistas
cantavam, os tricolores respondiam e vice e versa. Até mesmo quando saiu
perdendo, a torcida do Flamengo não abriu mão da cantoria e demonstrou total
apoio aos seus jogadores.
Teve
mosaico, teve pó de arroz, faltou papel higiênico tão característico dos velhos
tempos do Maraca, mas não faltou disposição entre os torcedores e a vontade de
transformar aquele final em algo histórico, de mostrar a quem tanto fere o
futebol carioca que o Maracanã pulsa e que não há nada mais mistico do que um
Fla-Flu no "maior do mundo".
Depois de praticamente dois tempos de disputa, a torcida do Flamengo
venceu o duelo no gol de empate de Paolo Guerrero, o golpe foi duro e calou os
Tricolores, desde então os Rubro-Negros dominaram o Maraca com a famosa
"festa na favela".
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