A aquisição da Time Warner pela gigante da telefonia
americana AT&T, anunciada no sábado, respinga no Esporte Interativo, rival
do SporTV, braço na TV a cabo da Globosat, pelos direitos do Brasileirão
2019-2024 na TV por assinatura.
A Lei 12.485, que trata da TV paga no país, proíbe o
cruzamento das atividades de programação e distribuição.
A AT&T adquiriu a DirecTV, controladora da Sky
no Brasil, há dois anos, e a Time Warner e o grupo Turner, dono do Esporte
Interativo, se fundiram na década de 90.
Ou seja, canal (Esporte Interativo) e operadora (Sky)
agora são do mesmo dono.
Até mesmo nos EUA é esperado que a autoridade reguladora
aponte quais propriedades deverão ser negociadas pelo novo grupo.
Foi por causa da legislação brasileira que a Sky
descontinuou há alguns anos seu canal esportivo no Brasil, o Sports
Para quem não se lembra, eles chegaram a ter os direitos
de transmissão dos jogos do Campeonato Espanhol, da Liga dos Campeões, da NBA,
liga norte-americana de basquete, e de torneios de tênis. O canal entrou na
mira do governo justamente por ser propriedade da operadora Sky. Propriedade
exclusiva ou majoritária, nesse caso, são vetadas pela legislação nacional.
O canal Esporte Interativo, do grupo Turner, e o SporTV,
braço na TV por assinatura da Globosat, travam uma disputa pelos direitos do
Brasileirão a partir de 2019. Os dois canais fecharam contratos individuais com
times nacionais de futebol.
Vale lembrar que cada um dos canais só poderá transmitir
uma partida caso os dois times que se enfrentarem tiverem contrato fechado com
o canal. No caso, o que prevalece não é o mando de campo, mas o que determina a
Lei Pelé.
O destaque atual da programação do Esporte
Interativo é a Liga de Campeões
Uol Esporte
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