Após ausência em dois movimentos realizados
na convenção do partido, o ex-senador Luiz Pontes (PSDB) reapareceu no
município de Massapê. Desta feita, o líder político participou do aniversário
de um correligionário, esteve em leilão de cunho religioso e ainda aproveitou a
estada na região para conceder entrevista às emissoras sobralenses.
Atualmente, seu afastamento tem sido sinônimo
de muita estranheza e singularidade entre os principais aliados. Em sua terra
natal, Luiz Pontes desconversou sobre assuntos políticos, embora tenha sido
instado por eleitores a tratar sobre o tema, ele minimizou e procurou sair pela
tangente. O líder político prefere resolver assuntos pessoais às questões
políticas.
Além da visita a Massapê, também esteve na
“Princesa do Norte”, ocasião em que participou de filiações partidárias à sigla
da qual é presidente estadual, com participação mais efetiva no encontro com
Dr. Guimarães, em Sobral.
Na entrevista prestada ao programa do colega
Bené Fernandes, na Rádio Coqueiros FM, ao ser questionado a falar sobre a
conjuntura política de Massapê, cuja pergunta o radialista referiu-se a Jacques
Albuquerque, quando este teria afirmado no programa Izaías Nicolau, há alguns
anos atrás, que “o maior desejo de Jacques seria enfrentar Luiz Pontes” e
também a propósito da provável formação de uma aliança, em 2016, sob a benção
do psdbista, Luiz Pontes mostrou-se evasivo e disfarçou com esta afirmativa: não
vamos dizer se aliando. Não tem aliança. O que aconteceu foi o Jacques no PMDB,
apoiou o Tasso e Eunício, eu no PSDB apoiei Tasso, Eunício e Aécio. Em Massapê
eram duas lideranças que sempre tiveram candidatos e nunca tiveram condições de
marchar juntos. O Jacques fez uma visita na filiação do PSDB, eu não estive
presente”. Para concluir, Luiz Pontes ainda atestou “quem vai decidir não sou
eu, é a população”, revelou.
O trecho da entrevista de Luiz Pontes tem uma
agudeza de espírito, de modo a refletir que, se para um bom entendedor, meia
palavra basta, imagine para quem entende além das palavras. Se um líder com sua
postura, com suas escolhas, suas preferências, com o que diz e como diz,
imagine a outro que possui um comportamento apegado às regras de um passado
político que nunca tentou mudar a sua forma de fazer política entre seus
comandados.
Há, apenas, uma coisa em comum entre as
lideranças de Jacques e Luiz, PMDB e PSDB, respectivamente, resultantes em
nossa história política: ambos são centralizadores, rígidos e se sentem
superiores aos outros. Em síntese, um quer ser mais líder do que o outro. Dão
certos juntos? Jamais! Nessa tese, Luiz Pontes é mais vivo e incisivo, como não
se omite a falar o que lhe vem à cabeça, principalmente quando o assunto a
“união” apregoada por meia dúzia de gêneros que defendem a “conversão
política”, em nosso município.
Na concretude do ponto de vista político do
blog e, em referência e contraste à fórmula química da água e óleo, é
improvável a mistura de Luiz e Jacques à eleição municipal de 2016, no
município de Massapê, mormente ao trecho expressado pelo líder do PSDB, em
alusão ao líder do PMDB.
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