Em vídeo publicado por Miguel do Rosário, no Cafezinho, o ex-ministro e
ex-governador do Ceará Ciro Gomes declara que "impeachment não é remédio
para governo que a gente não gosta", trata-se de "golpe", afirma que a
presidente Dilma Rousseff "é uma pessoa honrada e honesta" e acusa o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de ser "o maior bandido de todos"
Dá gosto ouvir Ciro Gomes, um dos poucos políticos do campo progressista que não tem papas na língua. É curto e grosso.
"Impeachment é golpe", denuncia Gomes, porque se trata de uma
operação profundamente traumática, que só pode ser usado quando há
provas de crime contra o presidente da república, e Dilma "é uma pessoa
honrada e honesta".
E o impeachment é liderado por uma oposição golpista, tendo à frente
"este calhorda, o maior bandido de todos, o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha."
Ciro também explica as pedaladas fiscais, uma farsa que a mídia e
oposição estão querendo usar para derrubar uma presidenta que venceu um
pleito que tinha 143 milhões de eleitores.
As pedaladas fiscais, explica Ciro, foi o seguinte. Chegou o dia de
pagar o bolsa família, o governo, por algum motivo, não tinha ainda o
recurso disponibilizado, então pediu para a Caixa - que é responsável
pela gestão financeira do programa - pagar o programa, para não
prejudicar nenhuma família. Uma semana depois, o governo pagou a Caixa.
Não houve prejuízo nenhum.
Gomes esclarece que não é um procedimento correto, mas que todos os
governos federais fizeram, e todos os governos estaduais e municipais
fazem corriqueiramente. Temos de evitar esse tipo de coisa, mas isso não
é motivo para impeachment!
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