9 de outubro de 2015

LINHAS DE RACIOCÍNIOS POLÍTICOS

Após ausência em dois movimentos realizados na convenção do partido, o ex-senador Luiz Pontes (PSDB) reapareceu no município de Massapê. Desta feita, o líder político participou do aniversário de um correligionário, esteve em leilão de cunho religioso e ainda aproveitou a estada na região para conceder entrevista às emissoras sobralenses.

Atualmente, seu afastamento tem sido sinônimo de muita estranheza e singularidade entre os principais aliados. Em sua terra natal, Luiz Pontes desconversou sobre assuntos políticos, embora tenha sido instado por eleitores a tratar sobre o tema, ele minimizou e procurou sair pela tangente. O líder político prefere resolver assuntos pessoais às questões políticas.

Além da visita a Massapê, também esteve na “Princesa do Norte”, ocasião em que participou de filiações partidárias à sigla da qual é presidente estadual, com participação mais efetiva no encontro com Dr. Guimarães, em Sobral.

Na entrevista prestada ao programa do colega Bené Fernandes, na Rádio Coqueiros FM, ao ser questionado a falar sobre a conjuntura política de Massapê, cuja pergunta o radialista referiu-se a Jacques Albuquerque, quando este teria afirmado no programa Izaías Nicolau, há alguns anos atrás,  que “o maior desejo de Jacques seria enfrentar Luiz Pontes” e também a propósito da provável formação de uma aliança, em 2016, sob a benção do psdbista, Luiz Pontes mostrou-se evasivo e disfarçou com esta afirmativa: não vamos dizer se aliando. Não tem aliança. O que aconteceu foi o Jacques no PMDB, apoiou o Tasso e Eunício, eu no PSDB apoiei Tasso, Eunício e Aécio. Em Massapê eram duas lideranças que sempre tiveram candidatos e nunca tiveram condições de marchar juntos. O Jacques fez uma visita na filiação do PSDB, eu não estive presente”. Para concluir, Luiz Pontes ainda atestou “quem vai decidir não sou eu, é a população”, revelou.

O trecho da entrevista de Luiz Pontes tem uma agudeza de espírito, de modo a refletir que, se para um bom entendedor, meia palavra basta, imagine para quem entende além das palavras. Se um líder com sua postura, com suas escolhas, suas preferências, com o que diz e como diz, imagine a outro que possui um comportamento apegado às regras de um passado político que nunca tentou mudar a sua forma de fazer política entre seus comandados.

Há, apenas, uma coisa em comum entre as lideranças de Jacques e Luiz, PMDB e PSDB, respectivamente, resultantes em nossa história política: ambos são centralizadores, rígidos e se sentem superiores aos outros. Em síntese, um quer ser mais líder do que o outro. Dão certos juntos? Jamais! Nessa tese, Luiz Pontes é mais vivo e incisivo, como não se omite a falar o que lhe vem à cabeça, principalmente quando o assunto a “união” apregoada por meia dúzia de gêneros que defendem a “conversão política”, em nosso município.

Na concretude do ponto de vista político do blog e, em referência e contraste à fórmula química da água e óleo, é improvável a mistura de Luiz e Jacques à eleição municipal de 2016, no município de Massapê, mormente ao trecho expressado pelo líder do PSDB, em alusão ao líder do PMDB.

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