Em entrevista
concedida ao vivo nesta segunda-feira (5) ao jornal Bom dia Brasil da Rede
Globo, o novo ministro da educação, Cid Gomes, comentou sobre
algumas das medidas que devem ser tomadas pelo MEC durante os próximos
quatro anos do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. As principais
afirmações de Cid levaram em conta, mais uma vez, a avaliação dos professores
brasileiros, a reforma curricular no ensino médio e os desafios a serem
enfrentados para a melhoria da educação no país. Em um dos momentos, falando
sobre o problema da remuneração no magistério, Cid afirmou: "Sou
comprometido com a melhoria do salário dos professores".
Questionado sobre
novos programas para avaliação dos magistrados, Cid informou que esse
tipo de ação ocorre por opção própria do professor e cabe ao governo incentivar
para que isso aconteça. "Nada será imposto", afirmou. Para isso, ele
defendeu que o processo de avaliação deve ser realizado anualmente e não mais
de dois em dois anos, como acontece até o momento. Porém, Cid não comentou
sobre o que deve ser feito em relação ao assunto.
"Eu sigo
orientações. Todas as missões que tive até hoje eu era o chefe do Executivo.
Agora eu sou um auxiliar da presidente Dilma", afirmou reiterando que
algumas das principais medidas a serem tomadas em relação à sua pasta são pedidos
da própria presidente.
Outro assunto
também comentado pelo ministro foi o novo piso salarial dos professores,
atualmente em R$ 1.697, que será anunciado nesta quarta-feira (7). Segundo Cid,
será necessária uma conversa com os estados para garantir que o piso
seja, de fato, cumprido. Para ele, o Brasil ainda precisa avançar muito na
questão da remuneração da classe.
Outro pronto que
deve ser um dos focos de Cid Gomes no comando do Ministério da Educação é a revisão
curricular do ensino médio. Para ele, devem ser propostas alternativas de
currículos diferenciados, como por exemplo disciplinas que sejam base do
currículo e outras que possam ser opcionais, ressaltando a vocação ou gosto de
cada estudante. O desafio de facilitar o acesso ao ensino médio, setor da
educação que tem dado os piores resultados no país, também deverá ser uma das
preocupações constantes, mas Cid afirma que "para que uma modalidade de
ensino funcione bem, a outra tem que ter cumprido a sua parte. Isso começa
desde a creche, passa pela pré-escola, vai pelo Ensino Fundamental".
Como já havia
falado em seu discurso de posse no Ministério, Cid Gomes prometeu a
oferta de 12 milhões de vagas no Pronatec, maior acesso e criação de novas
escolas de tempo integral e atenção à alfabetização do país, através do Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
Informação via o
Povo
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