O
óleo de coco é apontado por muitos como uma opção saudável de gordura, mas isso
é apenas um mito. A afirmação é da Associação Americana do Coração (AHA, na
sigla em inglês), principal organização sobre saúde cardiovascular dos EUA.
Em
novas recomendações publicadas, a AHA aponta que estudos científicos mostram
que o óleo de coco é tão prejudicial à saúde quanto a manteiga e a gordura da
carne.
A
associação continua recomendando que a população substitua gorduras saturadas
por óleos mono ou poli-insaturadas. Estudos controlados demonstram que a
redução no consumo de gorduras saturadas reduz os riscos de doenças
cardiovasculares em aproximadamente 30%. Acontece que 82% dos ácidos graxos do
óleo de coco são saturados.
Assim
como os derivados do leite, a gordura animal e outras gorduras saturadas, o
consumo do óleo de coco provoca um aumento das lipoproteínas de baixa
densidade, ou LDL, conhecidas por fixar o colesterol nas artérias, aumentando o
risco de doenças cardíacas.
“Porque
o óleo de coco aumenta o colesterol LDL, uma causa de doenças cardiovasculares,
e não tem efeitos favoráveis compensatórios conhecidos, nós aconselhamos contra
o uso do óleo de coco”, afirma a AHA.
A recomendação é que as gorduras saturadas — de laticínios, animais e
óleo de coco e azeite de dendê, entre outras — sejam substituídas por gorduras
mono ou poli-insaturadas, encontradas sobretudo em óleos vegetais, como o
azeite de oliva e os óleos de milho, canola, girassol e soja.
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