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4 de fevereiro de 2017

BANCO CENTRAL OBRIGA BANCOS A OFERECEREM CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS DE GRAÇA

Em um período de dinheiro mais curto, como o que os brasileiros têm enfrentado nos últimos três anos, qualquer medida de economia é bem-vinda. Por isso, quem usa pouco os serviços dos bancos deve ficar atento a um direito que pode fazer diferença no orçamento.

Ninguém é obrigado a pagar mensalidade para fazer compra, por exemplo, no supermercado. Até existem alguns lugares que cobram uma taxa, mas, aí, é para oferecer produtos diferenciados, em tamanhos maiores, preços especiais.

Se em vez de mercado o assunto for conta bancária, a lógica é a mesma. O banco pode até oferecer um pacote mais incrementado de serviços, que o cliente compra se quiser.

Agora, se achar que é coisa demais, que não precisa de tudo isso, que nem vai conseguir usar, o cliente pode optar só pelo que é essencial: uma cesta básica de produtos bancários. E ela tem que ser gratuita, segundo uma resolução do Banco Central de 2010.

Os bancos são obrigados a oferecer opções de conta corrente, conta salário ou conta poupança com serviços essenciais, incluindo, por exemplo, cartão de débito, e limites mensais, como dois extratos, duas transferências e até quatro saques.

“Todo banco tem que oferecer”, explica o diretor do Procon de São Paulo. E mesmo quem já é correntista e paga pela conta pode migrar para uma opção básica e de graça.

“Caso ele não queira mais, ele vai ao banco e solicite ao banco para que corte e volte para o serviço essencial. É um direito dele. No final das contas é o dinheiro dele”, esclarece Paulo Miguel, diretor executivo do Procon-SP. E é dinheiro que muita gente deixa ir embora sem usar.
G1
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