"Os ataques terroristas do grupo
extremista islâmico Al-Qaeda às torres do World Trade Center e ao
Pentágono, nos EUA, completam doze anos mas as cenas de tensão e medo do
fatídico 11 de setembro de 2001 ainda estão vivas na memória,
especialmente pela conduta ousada e sem precedentes (ofensiva com aviões
comerciais) que fizeram com que o evento ficasse marcado como uma
mancha negativa na história. E um divisor de águas na segurança
ostensiva e na fiscalização de regiões fronteiriças internacionais.
O estado de pavor generalizado que se assolou neste período pós-atentados e que ainda hoje está estampado nos rostos daqueles que presenciaram os fatos — seja no local do evento ou pela cobertura ao vivo da TV, à época — se alastrou por anos a fio, facilmente percebido em viagens aos EUA desde o momento de entrada no procedimento de migração. Entretanto, esperava-se que tal estado de alerta viesse a se "acalmar" quando o governo capturasse o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden.
Embora se saiba que os EUA tenham executado o chefe maior do grupo extremista, no Paquistão, em 2 de maio de 2011, deve-se ter em mente que não será a morte de um fundamentalista desta envergadura que irá cessar ataques desta natureza. Pelo contrário, vez que para a cultura de ramificação extremista do islamismo transforma-se em mártir o que morre pela causa, deixando seguidores.
Assim, resta comprovado que não se está imune, em absoluto, de surpreendentes ofensivas de um "inimigo sem face" nos próximos anos, a ponto de se afirmar o fim do terrorismo. A década pós-ataques apenas demonstra que a história, infelizmente, ainda terá muito a ser escrita sobre eventos que aterrorizam por divergências religiosas, políticas, econômicas etc."
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