Manifestantes de diferentes grupo foram até a Avenida Tristão Gonçalves,
onde a presidenta Dilma inaugurava a estação de metrô José de Alencar,
ao lado do governador Cid Gomes (PSDB) e do ministro das Cidades,
Aguinaldo Ribeiro. O protesto ocorreu de forma pacífica e contou com a
participação de 500 pessoas. Outra estação também foi inaugurada pela
presidenta no centro da cidade nesta quinta-feira.
Os manifestantes eram, majoritariamente,
indígenas, médicos, policiais militares, evangélicos, bombeiros e
policiais ferroviários federais. Uma comissão de indígenas foi
autorizada a entrar na estação. Eles pediram à secretária de
Desenvolvimento Social que fosse facilitado o acesso deles à água e
regularização da situação fundiária.
Já os médicos protestavam contra o programa Mais Médicos e
vetos à Lei do Ato médico. O grupo de evangélicos pediu leis que
dificultem a prática do aborto. Policiais militares e bombeiros
reclamavam das demissões de servidores da corporação durante a greve de
janeiro de 2012.
Em seu discurso de inauguração das duas estações
da linha Sul do Metrô de Fortaleza, Dilma falou das manifestações que
ocorrem desde junho. De acordo com ela, "democracia exige sempre mais
democracia, desejos sociais conquistados vão também ensejar mais
direitos sociais a serem conquistados”.
Dilma também afirmou não concordar com a
responsabilidade exclusiva das prefeituras e dos governos estaduais em
investir no transporte público. Ela recordou que o governo federal vai
destinar R$ 50 bilhões para a área. “Esse é um problema da sociedade
brasileira, portanto é um problema do governo federal também”,disse.
Quando um grupo de manifestantes tentou derrubar
as grades de proteção do evento, a Tropa de Choque foi chamada e
bloqueou a entrada. Às 12h30, o evento chegou ao fim. Alguns políticos
que estavam no local foram vaiados quando saíram da cerimônia. Outros
tiveram que utilizar saídas alternativas.(O dia)
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