A proposta da
Comissão da Reforma Política que acaba com as coligações partidárias nas
eleições proporcionais está na pauta de votações de amanhã da Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ), presidida pelo cearense
Eunício Oliveira (PMDB).
Já aprovada em junho
pela CCJ, a proposta será reexaminada em virtude da aprovação de requerimento
para que tramitasse em conjunto com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
29/07, do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que trata do mesmo tema.
A proposta permite coligações apenas em eleições majoritárias (presidente, governador, prefeito e senador), proibindo a prática nas disputas proporcionais (deputados e vereadores). O texto, porém, mantém a determinação constitucional vigente que assegura autonomia dos partidos para estruturação e organização interna, prevendo em seus estatutos normas de fidelidade e organização partidária. Também mantém a não obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital e municipal.
A proposta permite coligações apenas em eleições majoritárias (presidente, governador, prefeito e senador), proibindo a prática nas disputas proporcionais (deputados e vereadores). O texto, porém, mantém a determinação constitucional vigente que assegura autonomia dos partidos para estruturação e organização interna, prevendo em seus estatutos normas de fidelidade e organização partidária. Também mantém a não obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital e municipal.
Na Comissão de
Constituição e Justiça, o relator da matéria, senador Valdir Raupp (PMDB-RO),
repetiu o parecer dado em junho, com voto favorável à aprovação da proposta e
pela prejudicialidade da PEC 29/2007, que, segundo Raupp, “trata de matéria idêntica”.
As duas propostas
têm ainda voto em separado do senador cearense Inácio Arruda (PC do B), com
voto contrário às matérias. Caso seja aprovada amanhã, a proposta segue para
apreciação no plenário do Senado.
FICHA LIMPA
PARA SERVIDOR
A CCJ também vai apreciar nesta quarta a exigência de Ficha Limpa para ocupação de cargo público, efetivo ou comissionado. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 30/2010, do ex-senador Roberto Cavalcanti, acrescenta ao artigo 37 da Constituição Federal novo requisito para investidura em cargo público.
PARA SERVIDOR
A CCJ também vai apreciar nesta quarta a exigência de Ficha Limpa para ocupação de cargo público, efetivo ou comissionado. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 30/2010, do ex-senador Roberto Cavalcanti, acrescenta ao artigo 37 da Constituição Federal novo requisito para investidura em cargo público.
Entre as exigências
previstas na Constituição já estão certidões criminais negativas emitidas pela
justiça comum e federal; cumprimento das obrigações eleitorais e cumprimento
das obrigações militares, no caso dos homens. A PEC 30/10 inclui a não
condenação em processo criminal transitado em julgado ou por sentença proferida
por órgão colegiado pela prática dos crimes definidos em lei.
A intenção do ex-senador e dos demais parlamentares que assinaram a proposição era estender aos servidores públicos, ocupantes de cargos efetivos ou comissionados, as novas exigências criadas pela Lei da Ficha Limpa.
A intenção do ex-senador e dos demais parlamentares que assinaram a proposição era estender aos servidores públicos, ocupantes de cargos efetivos ou comissionados, as novas exigências criadas pela Lei da Ficha Limpa.
O relator
da matéria na CCJ, Vital do Rêgo (PMDB-PB), é favorável à iniciativa. Segundo
ele, a proposta tem “como grande beneficiária a população brasileira, que terá
a garantia constitucional de que os servidores públicos passarão por filtros
cada vez mais rigorosos”.
Con informações do jornal O ESTADO
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