Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras drogas (ABEAD),mostrou que 6% do consumo anual de álcool no país é feito por pessoas na faixa etária entre 14 e 17 anos, a despeito da imposição pelo inciso 2 do artigo 81, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: [...] II – bebidas alcoólicas;[...].
Mais um dado alarmante apontado pelo estudo é que os jovens entre 18 e 29 anos são os responsáveis por 40% de todo o consumo anual de bebidas no Brasil.
Outro levantamento – realizado pelo SENAED, órgão ligado à Presidência da República , o qual contemplou apenas o público universitário – constatou que 22% desses jovens estão sob o risco de desenvolver dependência química por causa do álcool.
Essa tendência, aliás, é comprovada pelo grupo de apoio Alcoólicos Anônimos(AA), cuja entidade auxilia pessoas que desejam abandonar o alcoolismo, uma doença considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como progressiva e fatal.
MINHA OPINIÃO: Analisando essa pesquisa, a gente vê, claramente, em Massapê, que os jovens consomem muita bebida alcoólica principalmente nos finais de semana.
A "brincadeira" começa em casa ou entre amigos como uma forma de curtição termina como um grande problema de saúde e um desafio a ser encarado pela família e notadamente pela sociedade.
As peças são muito fortes. A nossa juventude e principalmente os nossos adolescentes condicionam a bebida alcoólica à curtição, ao charme, à aventura, ao lazer e principalmente ao sexo.
Certa vez, um amigo meu falou-me que só faria sexo bem se estivesse "melado", ou seja, alcoolizado: "Aldênis, a bebida faz bem a mim, faço bem a parceira quando estou chapado", revelou.
Entendo eu que o governo deveria fazer a sua parte e mentalizar para a nossa sociedade que o álcool, além de fazer mal, traz sérios prejuízos à população.
Por outro lado, existem os apelos de uma sociedade bastante consumista que, a todo custo, quer satisfazer seu ego, sem se importar com ninguém.
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