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4 de novembro de 2010

O MUNICIPIO DE MASSAPÊ NADA EM DINHEIRO E POUCO É FEITO

O município de Massapê, no norte do Ceará, tem recebido substancialmente muito dinheiro dos repasses federais.  Para você ter ideia, de janeiro a setembro/2010, o município recebeu R$ 17.364.437,08(dezessete milhões, trezentos sessenta quatro mil, quatrocentos trinta e sete  reais e oito centavos).

Além dos repasses obrigatórios, Massapê recebeu, ainda, mais R$ 7.968.782,30(sete milhões, novecentos sessenta e oito mil, setecentos oitenta e dois reais e trinta centavos) em convênios, sendo que ainda faltam mais de 2 milhões a serem liberados nos próximos meses, totalizando R$ 10.183.578,74(dez milhões, cento oitenta e três mil, quinhentos setenta e oito reais e setenta e quatro centavos), valores acertados pelo governo Lula, tão criticado pelos senhores Luiz Pontes e Tasso Jereissati.


Para quem não sabe, estes convênios são destinados a benefícios públicos, como pavimentação e drenagem, construção e rede de abastecimento de água. Infelizmente o governo federal também libera recursos para fins supérfluos e inúteis, como o “Chitão de Massapê” que recebeu 193 mil reais e no ano seguinte mais 200 mil.


Para se ter noção do mau uso do dinheiro público, observe que só com o  chitão foi gasto quase 400 mil reais, contudo, para inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, aqueles alunos que possuem algum tipo de deficiência e que a escola deve lhe dar um tratamento diferenciado foi investido apenas 29 mil reais, apenas 7% do total gasto somente em festas.

Fiquem atentos, pois dos 2 milhões que ainda faltam ser liberados, 292 mil reais deverão ser destinados para construção da 1ª etapa do balneário no açude Acaraú Mirim, no distrito de Ipaguassú Mirim, no município de Massapê

Haverá também 933 mil reais para aquisição de veículos, zero quilômetro, com especificações para transporte escolar, do programa caminho da escola.

No que tange a repasses estaduais o município de Massapê recebeu de quebra mais 2 milhões de reais entre os meses de janeiro a outubro deste ano, esse dinheiro é oriundo de impostos como ICMS, IPI e IPVA. Peço que alguém me faça o favor de me mostrar onde está sendo gasto todo esse dinheiro. Vale lembrar que esse dinheiro não pertence ao prefeito e nem qualquer que seja o gestor. O administrador desse dinheiro também não tem autonomia para gastar de livre e espontânea vontade, os recursos públicos devem ter um fim definido. Não podemos nos dá ao luxo de gastar 100 vezes mais com festas do que com educação.

Salientamos ainda, que receitas oriundas da taxa de iluminação pública e IPTU ainda são um grande mistério, tanto o valor arrecadado como onde se gasta esse recurso.
Enquanto isso, o município padece com a falta de saneamento, de limpeza nos bairros, de ônibus melhores (os que transportam os estudantes, ah meu Deus, precisam de muita manutenção), da onda epidêmica do mosquito da dengue, e por aí vai.
O mau-cheiro na entrada de Massapê faz uma vergonha! Não tem cristão que aguente aquele odor fétido, inalado pelas pessoas que por ali trafegam.
Aliás, esse assunto foi objeto de noticias no programa CE TV, 1ª Edição, da Televisão Verdes Canal 10, onde o programa destacou a real situação que se encontra o matadouro público com a falta de cuidado dos funcionários na hora de manusear a carne. Apesar da ampla divulgação no rádio, jornal, televisão e aqui no blog, nada foi feito. A instalação continua deteriorada, conforme constatamos, in loco. O matadouro não segue nenhuma norma de higiene. Um total desrespeito aos moradores do bairro, bem como, falta de higienização e zelo pela coisa pública.

A prefeitura de Massapê continua inerte ao problema e o Ministério Público não faz nada, quando deveria ingressar com Ação Civil Pública na Justiça para apurar as reclamações dos moradores e as denúncias feitas pela reportagem do CE TV e o que estamos afirmando aqui.  

As condições físicas e de funcionamento são precários.  As carcaças são jogadas a céu aberto, atraem cachorro e os resíduos sólidos ficam acumulados, sem nenhuma higienização.

Dejetos e águas usados são despejados diretamente no solo e escorrem pelo local causando odor fétido aos moradores do bairro do Cruzeiro, principalmente desconforto aos que passam pelo local afetado. 
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