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9 de janeiro de 2010

PROFESSORES CONCURSADOS TÊM SEUS DIREITOS GOLPEADOS PELOS VEREADORES DA SITUAÇÃO EM MASSAPÊ

Ultimamente, tenho conversado sempre com alguns professores concursados da rede municipal de ensino aqui em Massapê.

Confesso que tenho sentido por parte desses profissionais da educação, um grande desestímulo em detrimento aos fatos ocorridos na última sessão extraordinária, dezembro/2009, realizada na Câmara Municipal de Massapê.

Na ocasião, os nove edis estiveram reunidos no intuito de votar e adequar os Planos de Cargos e Carreira dos referidos profissionais. No plenário da Câmara, compareceu grande parte dos professores, àqueles que não são encabrestados e nem alienados para reivindicar seus direitos adquiridos na Constituição.

Infelizmente, os professores saíram decepcionados e envergonhados com a votação hesitante, frouxa e omissa dos cinco vereadores ligados ao prefeito de Massapê, que em decisão lamentável votaram contra a categoria dos profissionais da educação. Cabe, aqui, aplausos aos quatro vereadores da oposição.

Meu sentimento de repulsa a estes vereadores - na maioria dos casos - não têm defendido os direitos constitucionais, entre os quais o bem-comum, o respeito aos direitos humanos e educação de qualidade com respeito ao piso e à valorização dos profissionais da educação.

A Câmara de Massapê devia seguir o exemplo da Câmara Municipal de Miraíma, que derrubou até veto do prefeito local, não comungando e nem balançando a cabeça com determinados atos espúrios.


Cabe ao sindicato dos servidores municipais convocar assembleia da categoria, calcular realmente o prejuízo, ir ao Ministério Público, reivindicar seus direitos, analisar o repasse do FUNDEB que recebeu o Município de Massapê desde janeiro até dezembro de 2009 - eu sei quanto o Município recebeu - e fazer de tal índice, o índice de reajuste do piso, pois estará trabalhando com dados matemáticos reais, indubitáveis.

Daí elaborar todo um cronograma de atividades que podem começar de uma nota de repúdio, como já aconteceu, realizar passeata, audiências públicas, paralisações ou greve geral por tempo indeterminado.

Ficar na inércia é que não pode, do contrário perderá sua razão de existir. Fazer que nem os professores do Município de Ipaumirim, onde a categoria decidiu final de 2009, iniciar 2010 em greve.
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