6 de setembro de 2017

QUE A BOCA NÃO PROMETA O QUE NÃO PODE CUMPRIR DEPOIS DE ELEITO

Sempre tenho sido estimulado por populares a falar em meu blog ou no programa de rádio da Serra Verde FM, 98,7 de Massapê acerca de promessas não cumpridas nas eleições de 2016. Evidentemente, isto se deve a alguns motivos. Um deles é que determinados candidatos não têm conhecimento das atribuições de seus cargos, e prometem o que legalmente não poder realizar.

Na campanha política de Massapê, candidatos usaram de má-fe, fizeram  promessas de empregos e cumpriram à risca o compromisso assumido. Geralmente, a promessa de um emprego é atraente e rende votos. O político que faz proposta irreal para ganhar eleição pode estar dando um tiro nos seus próprios pés.

A campanha eleitoral nos municípios brasileiros, sobretudo nas cidades do interior do Ceará, é uma verdadeira ficção, em que os candidatos na sua grande maioria nos tratam como idiotas. Prometer emprego e não cumprir é crime, é estelionato eleitoral. O povo sendo enganado de forma proposital. Será que dá pra continuar desse jeito? Cadê as ideias e propostas dos candidatos e a efetiva discussão dos mesmos durante a campanha? É por isso que há um descontentamento muito grande na população.

É revoltante ouvir o político prometer tanta e tanta coisa. O eleitor vota nele e quando o mesmo chega ao poder, não cumpre o que prometeu. “Esquece” ou “finge” que não é com ele, fazendo e tratando o eleitor como bobo ou palhaço. A promessa que era para ser um sonho vira decepção no sentimento do povo, onde a decepção se transforma em rejeição e a rejeição em mudança.

Já dizia Euclides da Cunha - escritor, jornalista, professor e poeta brasileiro - em "Os Sertões" o sertanejo é, antes de tudo, um forte. Apesar disso,  para o eleitor fica a difícil tarefa de avaliar quem mente menos.

William Shakespeare - dramaturgo e poeta inglês - já dizia que “Contrabalançar promessas com promessas é estar pesando o nada.” E nada está sendo feito com as promessas de emprego.

Mas isso pode virar contra eles mesmos, já que tramita o Projeto de Lei 4523/12 que altera o Código penal (Decreto-Lei 2.848/40) para incluir o estelionato eleitoral com prática criminosa, por fazer promessas e não cumpri-las após os políticos serem eleitos.

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