O projeto de reforma eleitoral, que será apresentado aos líderes da Câmara na próxima semana, prevê uma mudança que desagrada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dentro do texto acordado na comissão formada para atualizar a legislação, está prevista a adoção do voto impresso a partir das eleições de 2014 como uma forma de aumentar a segurança do processo. Para a Justiça eleitoral, entretanto, usar a impressão dos sufrágios é um retrocesso em todo o processo.
Em 4 de junho, uma comissão de deputados começou a debater a atualização da legislação eleitoral a pedido do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Entre as mudanças previstas, estão a liberação da internet para a campanha e a retomada do controle eleitoral por parte do Parlamento. Porém, uma discussão antiga entre os parlamentares acabou entrando no texto final: a materialização do voto do eleitor durante o pleito.
De acordo com a proposta, o eleitor verá um resumo dos candidatos escolhidos na tela e no papel. Caso tenha digitado errado, terá a oportunidade de voltar atrás e votar no político preferido. Se tudo estiver certo, o voto impresso vai direto para uma urna manual. Discutido em duas audiências públicas ocorridas no ano passado, o tema não é novo entre os parlamentares, que querem mais segurança de que o resultado divulgado é o real.
Além disso, a reforma prevê que, a partir de 2014, será obrigatória a realização de auditoria em 2% das urnas eletrônicas. Por amostragem, técnicos especializados vão conferir se os dados retirados das máquinas correspondem ao resultado oficial. A proposta foi apresentada à comissão pelo deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). Com o consenso alcançado entre os líderes partidários, a tendência é que não haja polêmica em plenário.
Para o líder do PDT na Câmara, deputado Brizola Neto (RJ), o sistema eletrônico não é seguro, porque não permite a recontagem de votos em caso de suspeita de fraudes. “O sistema brasileiro de votação é muito frágil, não é seguro e não foi aceito nem incorporado por nenhum país do mundo. O Paraguai, que chegou a aceitar as nossas urnas para experiência, acabou de devolvê-las por não considerar o sistema seguro.”
Deputados participaram das discussões reclamaram da postura do TSE com relação ao voto impresso. E ressaltam que, quanto maior a transparência no processo, melhor. Um deles afirmou que o tribunal, quando decidiu experimentar o voto impresso em 2006 em três cidades brasileiras, fez isso já sabendo que não mudaria as regras do jogo.
Em 4 de junho, uma comissão de deputados começou a debater a atualização da legislação eleitoral a pedido do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Entre as mudanças previstas, estão a liberação da internet para a campanha e a retomada do controle eleitoral por parte do Parlamento. Porém, uma discussão antiga entre os parlamentares acabou entrando no texto final: a materialização do voto do eleitor durante o pleito.
De acordo com a proposta, o eleitor verá um resumo dos candidatos escolhidos na tela e no papel. Caso tenha digitado errado, terá a oportunidade de voltar atrás e votar no político preferido. Se tudo estiver certo, o voto impresso vai direto para uma urna manual. Discutido em duas audiências públicas ocorridas no ano passado, o tema não é novo entre os parlamentares, que querem mais segurança de que o resultado divulgado é o real.
Além disso, a reforma prevê que, a partir de 2014, será obrigatória a realização de auditoria em 2% das urnas eletrônicas. Por amostragem, técnicos especializados vão conferir se os dados retirados das máquinas correspondem ao resultado oficial. A proposta foi apresentada à comissão pelo deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). Com o consenso alcançado entre os líderes partidários, a tendência é que não haja polêmica em plenário.
Para o líder do PDT na Câmara, deputado Brizola Neto (RJ), o sistema eletrônico não é seguro, porque não permite a recontagem de votos em caso de suspeita de fraudes. “O sistema brasileiro de votação é muito frágil, não é seguro e não foi aceito nem incorporado por nenhum país do mundo. O Paraguai, que chegou a aceitar as nossas urnas para experiência, acabou de devolvê-las por não considerar o sistema seguro.”
Deputados participaram das discussões reclamaram da postura do TSE com relação ao voto impresso. E ressaltam que, quanto maior a transparência no processo, melhor. Um deles afirmou que o tribunal, quando decidiu experimentar o voto impresso em 2006 em três cidades brasileiras, fez isso já sabendo que não mudaria as regras do jogo.
Fonte: Congresso em Foco
MEU PONTO DE VISTA: Por conta disso, muitos candidatos que concorreram a cargos eletivos vêm questionando o atual processo eleitoral brasileiro.
Vimos e assistimos, ano passado, e início deste ano, os resultados das eleições sendo questionados em diversas cidades brasileiras com indícios de fortes denúncias de irregularidades sobre os sistemas de votação e apuração eleitoral eletrônica. Eu assisti uma série de reportagens no jornal da BAND sobre o assunto.
Aqui, em Massapê, por exemplo, muito foi comentado sobre supostas irregularidades na questão da urna eletrônica.
Exemplo para isso foi um candidato a vereador pela coligação "Massapê de Todos Nós", uma cidadão de faculdade, bastante instruído, que trabalhou muitos anos na Coelce, recebeu título honorífico de um funcionário exemplar, de grande conceito na cidade.
Este senhor votou em sua seção - não estava ébrio, nem bebe - e seu voto não foi contabilizado, isto é, não apareceu na relação do BU. Dá pra entender?
"O sistema eletrônico não é seguro, é muito frágil". Como disse o deputado Brizola Neto. É pura verdade! Um outro grande problema nesse país é que quem tem o poder não gosta de ser fiscalizado. O Brasil saiu na frente dos outros países com a informatização do voto, está se tornando o mais atrasado.
Vocês não acham que os disquetes podem ser adulterados? Os programas não podem ser trocados? Eu acredito! As máquinas são manuseiadas pelo homem, e nesse pais só tem gente honesta tomando conta das eleições...
A urna eletrônica é uma história mal explicada, no mínimo tinha que ter a impressão em papel para conferência.