13/04 - Quando desembarcou no aeroporto de Cumbica, em São
Paulo na terça-feira 9, e seguiu direto para o Hospital Israelita Albert
Einstein, Pelé expressava no rosto um abatimento compreensível.
Ele chegava de Paris, onde havia ficado internado por cinco dias no Hospital Americano para tratar de mais uma infecção urinária cujo cuidado exigiu a sua hospitalização. E preparava-se para outra temporada de internação, combinada entre os médicos franceses e brasileiros enquanto ele era tratado na capital francesa.
A verdade é que Pelé, nosso rei do futebol, anda com a saúde frágil há anos, cansaço, com o corpo desgastado por sucessivos problemas no funcionamento do aparelho urinário, por dores constantes nas costas e dificuldade para andar por causa de complicações derivadas do aparecimento de uma fibrose.
Até a quinta-feira 11, não havia previsão de alta do ex-jogador. Os médicos detectaram um cálculo no ureter esquerdo, um dos dois canais que ligam os rins à bexiga, e planejavam sua retirada. A data para o procedimento, no entanto, não estava definida. Sob os cuidados dentro do hospital, Pelé mostrava-se mais disposto e em bom estado clínico.
(Isto É)
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