05/05 - Todos
os dias, com exceção dos sábados e domingos, um avião parte do aeroporto
internacional de Cumbica, em Guarulhos, na grande São Paulo, levando na bagagem
uma carga de tilápias.
O
destino de aterrissagem são os Estados Unidos, em cidades como Miami e Nova
York, para abastecer as redes de varejo. Mas o pescado, em vez de congelado,
como ocorre com a maior parte dos produtos exportados, chega fresco ao
consumidor americano. Para que isso ocorra, é necessária uma azeitada.
Engrenagem
que começa a 650 quilômetros de Cumbica, no pequeno município de Santa Fé do
Sul, interior paulista na divisa com o Mato Grosso do Sul. É lá que a tilápia é
embarcada em caminhões refrigerados pela empresa Geneseas, responsável pela
criação dos peixes.
“Além dos Estados Unidos, também embarcamos tilápia fresca para a França”, diz o administrador Breno Davis, CEO da Geneseas. “São cerca de 70 toneladas por mês de peixe exportado para os dois países.” A operação em Cumbica coloca a empresa em um posto privilegiado. O peixe originário do rio Nilo, no Egito, que chegou ao País na década de 1970, tem ganhado cada vez mais adeptos no mundo por ter uma carne livre de espinhos e do cheiro característico.
Por causa da demanda em alta, a Geneseas é hoje a maior exportadora de tilápia fresca do País. No ano passado, do total de 843,9 toneladas vendidas no exterior, a empresa exportou 840 toneladas.
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