06/05 - Sócia
do fracasso econômico e moral do golpe de 2016, a centro-direita nacional busca
uma saída. Um dos movimentos aconteceu no Primeiro de Maio, quando Michel Temer
e Fernando Henrique Cardoso, parceiros na ponte para o futuro que já virou
pinguela, se encontraram para discutir uma eventual aliança que isole
candidaturas que ambos consideram radicais, à direita e à esquerda. O que se
costura é uma chapa formada por Geraldo Alckmin, do PSDB, e Henrique Meirelles,
do MDB, mas esse é um jogo de soma negativa. Tucanos ligados a Alckmin temem se
associar ao fiasco econômico de Meirelles, que não produziu crescimento e
entrega os maiores rombos fiscais da história do País.
Um segundo movimento busca aproximar Joaquim Barbosa, do PSB, e Marina Silva, da Rede. A senha já foi dada em reportagens recentes, indicando que Marina perdeu capacidade de formar alianças. O que se tenta, agora, é convencê-la a abrir mão de sua candidatura para ser vice de Joaquim Barbosa. Assim, os dois poderiam representar o chamado ‘Partido da Justiça’, com pitadas de inclusão social, uma vez que tanto Marina como Barbosa vieram de baixo – o que permitiria à direita nacional vender a ideia de que a perseguição ao ex-presidente Lula não é um golpe de classe, contra os mais pobres.
Por Leonardo Attuch
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