13/04 - A
Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal
Federal (STF) os deputados federais Jair Bolsonaro (PSL-RJ)
e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Jair foi acusado de racismo contra
negros, quilombolas, refugiados, mulheres e LGBTs durante palestra no Clube
Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017.
Em
nota da Procuradoria-Geral da República (PGR), o órgão afirma que “avalia a
conduta de Jair Bolsonaro como ilícita, inaceitável e severamente reprovável.
Para a PGR, o discurso transcende o desrespeito aos direitos constitucionais
dos grupos diretamente atingidos e viola os direitos de toda a sociedade.
Ela
ressalta que a Constituição garante a dignidade da pessoa, a igualdade de todos
e veda expressamente qualquer forma de discriminação.”
No
discurso, de cerca de uma hora, ele teria usado “expressões de cunho
discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos
sociais”. Entre elas, uma em que disse que as comunidades tradicionais “não
fazem nada” e “só servem para procriar”.
Já
Eduardo foi acusado por ameaça à jornalista Patrícia Lélis, ex-assessora do
deputado Marco Feliciano (PSC-SP).
(Veja)
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