29/04 - Os
jornais, que pouco espaço deram ao atentado contra os manifestantes pró-Lula,
registram a ação da Prefeitura de Curitiba – regida pelo asqueroso sr. Rafael
Grecca (aquele que dizia vomitar com cheiro de pobre – para reforçar a
manifestação da Polícia Federal para que se transfira Lula de Curitiba para
algum outro lugar, preferencialmente ermo e distante. Os tiros disparado contra
os manifestantes – os títulos dizem que o atacado foi “o acampamento”, claro,
para reduzir o impacto do crime – estão sendo descaradamente usados para
“provar” que se deve retirar Lula de um centro urbano para impedir que seu
cárcere seja ponto de convergência da indignação com sua prisão.
O
acampamento está num terreo privado, sem atrapalhar a via pública, com um
acesso que se dá, basicamente, por uma rua que poderia ser controlada por duas
simples guarnições policiais. É claro que isso, de cara, tornaria impossível
que qualquer atacante estivesse seguro de poder atirar e fugir, porque o som
dos disparos bastaria para que as duas pontas da via fossem bloqueadas.
Mas,
em lugar disso, a solução seria transferir Lula para algum lugar que impusesse
mais dificuldades aos manifestantes a seu favor. Ou que colocasse os
pistoleiros que vão da tiros ao abrigo de áreas vazias, escuras e sem as
câmaras que registraram o facínora disparando contra pessoas que dormiam em
barracas.
A
questão que a mídia não investiga é a de quem fez este atentado tinha
conhecimento (ou informação) para saber que sairia dali sem ser incomodado.
Por Fernando Brito – 29/04/2018
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