8 de setembro de 2017

O DUELO COMEÇOU

“Eu quero ser o presidente do povo brasileiro, de empresários que geram empregos, do povo sacrificado do Brasil”. Foi com essa declaração, em 31 de agosto, que o governador Geraldo Alckmin se lançou definitivamente como candidato ao posto tucano na disputa pela presidência da República.

Sua primeira preocupação, no entanto, não foi com os candidatos da oposição como o ex-presidente Lula, ou o deputado Jair Bolsonaro (PSC). Seu principal oponente hoje está dentro de seu próprio partido, o PSDB, e é seu apadrinhado político: o prefeito de São Paulo, João Doria. Com a popularidade em alta, Doria começou a flertar com a possibilidade de chegar ao Palácio do Planalto já em 2018. Garantiu inúmeras vezes, no entanto, que para atingir seu objetivo não trairá seu padrinho.

Para não enfrentá-lo em prévias, como Alckmin deseja, quer que a escolha do partido seja feita de olho nos resultados de pesquisas junto à opinião pública — onde tem resultados muito melhores do que os do governador. O duelo entre os dois promete ter um round final em dezembro, quando os tucanos escolherão o pré-candidato para disputar a presidência.
Isto É

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