O procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, enviou ao Supremo
Tribunal Federal (STF) a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro para
homologação. O conteúdo da colaboração está sob sigilo.
O caso foi remetido ao STF porque Funaro citou nomes de pessoas com foro
privilegiado. Entres os nomes citados está o do presidente Michel Temer.
O acordo de delação foi assinado no último dia 22. Agora, a expectativa
é pela homologação da delação, que ficará a cargo do ministro Luiz Edson
Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo.
A primeira denúncia de Janot, que acusava Temer de corrupção passiva,
foi bloqueada pela Câmara no início deste mês. Ainda não se sabe se a nova
acusação estará centrada em um ou nos dois crimes restantes. O caso está sendo
mantido sob sigilo e até o momento não está claro ainda qual crime será
imputado ao presidente, que nega ter cometido qualquer ato ilícito.
A delação de Funaro deve embasar tanto acusações por obstrução de
Justiça quanto organização criminosa. No acordo, Funaro detalhou supostos
crimes que teriam sido cometidos pelo grupo político mais próximo de Temer.
(JB)
(JB)
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