De olho em uma
candidatura própria em 2018 e no centro da enorme crise política, também fugir
do desgaste causado por escândalos que se abate sobre o primeiro
presidente do partido que chegou ao Palácio do Planalto, a Executiva Nacional
do PMDB se reuniu, ontem, e anunciou uma reformulação geral no programa e na
marca da legenda para "ganhar as ruas" e se transformar em uma
"força política".
Com a estratégia de
tentar retomar o prestígio das lutas pela redemocratização lideradas por
figuras como Ulysses Guimarães e Teotônio Vilela, a primeira mudança será no
nome do partido, que perderá o "P" e retornará ao antigo Movimento
Democrático Brasileiro (MDB).
"Quero aqui
rebater crítica de que o PMDB estaria mudando de nome para se esconder. Não é
verdade. Estamos resgatando a nossa memória histórica", disse. O
presidente do PMDB anuncia que não será apenas uma mudança de nome, mas uma
reformulação programática e de conceito para ganhar as ruas. "Queremos ser
muito mais do que um partido, queremos ser um força política", disse Jucá.
Agência Brasil
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