03 de JUN 2020 - Uma nova auditoria do Tribunal de Contas da
União (TCU), com dados revelados, nesta última terça-feira (02), aponta
inconsistência no banco de dados do INSS com o pagamento, com indício de
irregularidades, a 242 mil beneficiários e custos da ordem de R$ 2 bilhões. O
desembolo desses recursos atinge segurados da Previdência Social em todo o
Brasil, inclusive, em cidades do Interior do Ceará e da Grande Fortaleza.
Segundo o TCU, foram fiscalizados 31 milhões
de benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e 5 milhões de
Benefício de Prestação Continuada (BPC), o que corresponde a um valor
aproximado de R$ 587 bilhões. ‘’A auditoria constatou 242 mil benefícios com
indícios de irregularidades, da ordem de R$ 2 bilhões’’, destaca o relatório,
que apresenta os tipos de inconsistência e os possíveis danos à união com os
pagamentos indevidos.
Os benefícios de maior risco, de acordo,
ainda, com o Tribunal de Contas da União, são aqueles com titular ou
instituidor com inscrição nula ou marcado como falecido pela Receita Federal.
Em segundo lugar, estão os registros de titular com a inscrição inválida ou sem
preenchimento.
O TCU determinou ao INSS, como medida para
melhorar os processos de concessão e manutenção de benefícios, que apresente
plano de ação para corrigir as irregularidades identificadas no sistema de
cadastro. O trabalho também verificou possíveis benefícios superiores ao teto
previdenciário e titulares com CPF vencido, entre outras irregularidades,
conforme a tabela abaixo:
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