14 de MAI 2020 - A OMS alerta que a pandemia do coronavírus
ainda deve seguir. A covid-19 já infectou mais 4,3 milhões de pessoas em 188
países e regiões. A OMS alerta que a pandemia do coronavírus ainda deve seguir.
A covid-19 já infectou mais 4,3 milhões de pessoas em 188 países e regiões.
O coronavírus Sars-cov-2 talvez nunca seja
erradicado e as populações do mundo todo terão que aprender a conviver com ele,
afirmou a OMS (Organização Mundial da Saúde) na 4ª feira.
Enquanto alguns países começam a aliviar
gradualmente as medidas restritivas impostas para conter o avanço do vírus, a
OMS afirmou que existe a possibilidade de ele nunca ser totalmente eliminado.
Surgido na China em dezembro de 2019, o
Sars-cov-2 já infectou mais de 4,3 milhões de pessoas em 188 países e regiões,
a maioria delas nos Estados Unidos e na Europa.
“Temos 1 novo vírus se inserindo na população
humana pela 1ª vez e, portanto, é muito difícil prever quando o venceremos“,
disse Michael Ryan, diretor de emergências da OMS, em entrevista virtual à
imprensa em Genebra.
“É importante deixar isso claro: esse vírus
pode se tornar apenas outros vírus endêmico em nossas comunidades, e pode nunca
mais desaparecer“, acrescentou. Como exemplo, ele mencionou que o HIV nunca
deixou de existir, mas a humanidade aprendeu a lidar com o vírus.
Ryan reconheceu que o mundo demonstrou que a
crise de covid-19 pode ser controlada, mas alertou que isso exigirá 1 “esforço
maciço” de líderes e da sociedade, mesmo que uma vacina seja encontrada. Ele
lembrou que vacinas existem para outras doenças que nunca foram erradicadas, como
o sarampo.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom
Ghebreyesus, acrescentou: “A trajetória [do surto] está em nossas mãos, é um
problema de todo mundo, e todos nós devemos contribuir para acabar com esta
pandemia.”
Na mesma coletiva, a epidemiologista da OMS
Maria Van Kerkhove afirmou, por sua vez, que o mundo “precisa ter em mente que
levará algum tempo até a pandemia acabar“.
Mais da metade da população mundial foi
colocada em quarentena desde o início da crise do coronavírus, que já dá sinais
de alívio em vários países, em meio a quedas nas taxas de contágio. A OMS,
contudo, pede cautela e alerta que não há como garantir que o relaxamento das
restrições não desencadeará uma segunda onda de infecções.
“Muitos países gostariam de abandonar as
diferentes medidas [de contenção]“, disse Tedros. “Mas nossa recomendação é de
que o nível de alerta em qualquer país seja o mais alto possível, e que todas
as medidas tomadas sejam graduais.”
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