26.07.2019 - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem sido cada vez mais cirúrgico com as perícias para detectar irregularidades em benefícios e suspendê-los quando fraudes são encontradas. O rigor tem sido maior e, nesse primeiro semestre de 2019, o INSS suspendeu, pelo menos, 170.000 benefícios em todo o Brasil.
A nova Operação Pente-fino, instituída por meio de Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, está, nesse momento, mobilizando segurados que têm auxílio-doença, pensão por morte, aposentadoria por invalidez e auxílio-reclusão pagos com indícios de irregularidades.
O corte dos benefícios se converte em números favoráveis aos cofres da previdência social: os cálculos do Governo Federal apontam que, com o cancelamento dos pagamentos irregulares, a economia mensal é de R$ 177 milhões, o que significa R$ 2,1 bilhões ao ano.
Serão revisados 1,3 milhão de benefícios. O governo projeta que, com essa nova fase da operação, a economia anual será de R$ 10 bilhões. O INSS tem uma lista de exigências para os segurados evitarem o corte dos benefícios. Quem descumpri-las corre o risco de ter o pagamento cortado.
Os segurados que deixam de fazer a prova de vida, exigida para aposentados por invalidez, por tempo de contribuição e por idade e pensionistas por morte, assim como a ausência da certidão de cárcere para ter o auxílio-reclusão, podem perder o benefício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário