16.05.2019 - Estudantes e professores de escolas e universidades
públicas e particulares, além de movimentos sociais, protestaram nesta
quarta-feira, 15, contra cortes
nas verbas da educação promovidos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo as entidades, manifestações aconteceram nos
26 estados e no Distrito Federal, em diferentes proporções. Segundo a União
Nacional dos Estudantes (UNE), que convocou os atos, 1,5 milhão de pessoas foram
aos protestos. Novas manifestações devem ocorrer em 30 de maio.
Enquanto os protestos aconteciam país afora, o
ministro da Educação, Abraham Weintraub, era sabatinado sobre os
cortes no plenário da Câmara dos Deputados, onde ele passou das 15h às 21h.
Respondendo a perguntas de deputados, ele voltou a dizer que o governo tem como
prioridade investir em educação básica e ensino técnico e alegou que não há
corte, mas contingenciamento, de cerca de 30% na verba discricionária das
universidades (em torno de 3,5% do total).
O ministro afirmou diversas vezes podem favorecer o
descontingenciamento dos recursos a aprovação da reforma da Previdência e a
recuperação de valores desviados da Petrobras.
No
final de sua participação, Weintraub disse concordar com a declaração do
presidente Jair Bolsonaro, em viagem aos Estados Unidos, de que os
manifestantes são “idiotas úteis” e “massa de manobra” de grupos políticos
opostos ao seu governo.
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