03/02 - Lançada
em 1976, a moto Honda CG 125 sai de linha, após 42 anos.O veículo foi a 1ª
marca japonesa lançado no Brasil.
A CG 150 foi substituída em 2016 pela CG 160, que
agora é a líder de vendas e permanecerá como único produto da linha.
Em seu último ano de vendas, em 2018, a CG 125 foi
apenas a 7ª moto mais emplacada do Brasil, alcançando 28.401 unidades.
Com a nova regra, que exige CBS ou ABS nas motos
novas desde o início em 2019, a montadora decidiu não investir no sistema para
a 125. Assim, ela não poderia ser mais fabricada.
Foi o mesmo motivo que tirou de linha outros
veículos populares, como a Kombi, em 2014. quando passou a valer a obrigatoriedade de
freios ABS e airbags para carros zero.
Outro motivo apontado pela Honda para o fim da CG
125 foi a mudança do público brasileiro, que está mais interessado em segmentos
como o de scooters. A marca acaba de lançar o Elite 125 no Brasil e renovou o
PCX 150, para reforçar a presença neste setor.
A CG 125 passou por inúmeras mudanças em sua
história, desde o visual até a mecânica. O modelo lançada em 1976 ficou
conhecida como "bolinha" por causa de seu inesquecível farol redondo.
A Honda também apostou em um farol quadrado
posteriormente, mas acabou voltando ao visual redondo mais tarde.
Em 2013, a moto abandonou de vez o visual "bolinha" e ficou com a cara parecida a de sua irmã CG 160, com farol estilizado e envolto por carenagem.
Começando com a versão carburada em 1976, a moto
chegou a ser a 1ª moto do mundo a rodar com etanol, voltando mais tarde a
utilizar gasolina.
Nesta última configuração do modelo 2018, a CG 125
tem injeção eletrônica e motor de 1 cilindro e 124,7 cc. Ele rende 11,8 cavalos
de potência a 8.500 rpm e 1,06 kgfm de torque.
(Auto
esporte)
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