TUDO TEM O SEU TEMPO

24/08 - Com o afastamento do ex-senador Luiz Pontes de Massapê e da política estadual, fecha-se um grande ciclo político na sua história e de certa forma um tanto quanto precoce.

Luiz Alberto Vidal Pontes, 62 anos pertenceu a dois partidos: PMDB, agora MDB, e PSDB.

Na sua história cronológica na politica no Ceará, já foi deputado estadual de 1982 e 1996, vice-presidente do diretório regional do partido e líder do governo Tasso Jereissati. Ingressou no PSDB e foi eleito deputado federal em 1990 e novamente deputado estadual em 1994, chegando à presidência do PSDB no ano seguinte.

Foi eleito senador em 1998, secretário de governo de Lúcio Alcântara de 2003 a 2006, período ao qual tentou à quarta vaga de deputado estadual e não se reelegeu. Ficou como primeiro suplente  na Assembleia Legislativa, substituindo o deputado licenciado Macos Cals.

De 7 anos pra cá, tratou de criar muitas expectativas para o seu eleitorado massapeense, contudo não passou de uma grande ilusão, a ponto de deixar seus correligionários num engano incomensurável.

Ensaiou ser candidato a prefeito em 2012, fez reunião com aliados em sua fazenda na Tapera Baixa a 9km de Massapê, mas não passou de mera expectativa.

Com mais um formato de engodo, ou seja, uma forma de artifício para atrair os olhares dos eleitores do PSDB de Massapê, Luiz Pontes sinalizou que seria o candidato do partido. Conclusão, saíu às ruas do centro comercial da cidade, deu um rolê, foi embora para Fortaleza e transformou os peessedebistas em “peessedebestas”. Um aliado do partido em conversa com este blogueiro, chegou a dizer o “Luiz nos fez de bestas.

A menos de um mês, Luiz Pontes chegou a afirmar que estaria pronto para aceitar qualquer desafio que o PSDB lhe desse, inclusive preferência para disputar o senado. “Gualguei os cargos mais importantes da vida pública e tô aqui, limpo, com as mãos limpas,com serviço prestado ao meu estado e pronto para aceitar qualquer desafio que o partido achar”, ressaltou.

Se analisarmos à óptica da razão, Luiz Pontes fez parte de uma geração vitoriosa. Viveu de forma intensa e com um certo protagonismo político, todavia com um desfecho meio inconcebível. 

Conclusivamente de uma coisa podemos ter certeza: tudo tem seu tempo e hora certos.