6 de julho de 2018

APÓS SOLTAR 33 INVESTIGADOS, GILMAR NEGA LIBERDADE A ALVOS DA LAVA-JATO NO RIO

06/07 - Após determinar a liberdade de 33 investigados da Lava-Jato em um período de oito meses, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou liminares para libertar ao menos 14 réus em desdobramento na operação no Rio de Janeiro. Os acusados são investigados na Operação Câmbio, Desligo, esquema que reunia doleiros e movimentou cerca de US$ 1,6 bilhão. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o jornal, Gilmar recorreu a um fundamento jurídico estabelecido pela súmula 691 do STF, em que habeas corpus não podem ser analisados antes do fim do trâmite nas instâncias inferiores ao Supremo.

O mesmo fundamento, porém, não foi usado pelo ministro para soltar Rony Hamoui, Paulo Sérgio Vaz de Arruda, Oswaldo Prado Sanches e Athos Roberto Albernaz Cordeiro em junho. Na mesma situação, Gilmar entendeu não haver elementos concretos que justifiquem a segregação e deferiu liminar para substituí-la por medidas cautelares. 
(gauchazh)

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