09/01 - Tudo
o que Michel Temer não queria, a esta altura, eram novas encrencas com a
Procuradoria Geral da República e com o Supremo Tribunal Federal.
Ainda
mais no recesso, em que não há a chance de que o “manjadíssimo” sorteio do STF
jogue a decisão para Gilmar Mendes ou Alexandre de Morais. Durante o recesso, é
com Cármem Lúcia, que não decide contra a mídia.
Mas
Roberto Jefferson exigiu na reunião que teve com Temer no Planalto e o Governo
irá ao STF para insistir na posse da filhota Cristiane no Ministério do
Trabalho. Exigiu, aliás, quase publicamente, através do artifício de fazer o
líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes, dizer à imprensa que o partido não
abria mão do cargo e do nome.
A
ministra Cármem Lúcia vai querer tomar uma decisão meramente técnica e ficar
associada a uma personagem cheia de condenações trabalhistas e outras mutretas
mais como a deputada?
Porque
não tem jeito de não ficar, depois da “onda” que se levantou. E, numa Justiça
midiática, “ondas” são mais importantes que os códigos.
Temer
foi trapalhão, mas o essencial é que virou um fraco, que treme diante da cara
feia de qualquer Roberto Jefferson.
Dessa
vez, em lugar de falar, foi ele que ouviu: tem de manter isso, viu?
(Tijolaço)
Nenhum comentário:
Postar um comentário