O
presidente estadual do PSDB, o ex-deputado estadual Francini Guedes, terá a importante
missão de promover o diálogo entre o ex-governador e o senador, para a
construção da chapa majoritária das oposições: candidato a governador,
candidato a vice-governador e os candidatos (dois) ao Senado. O bloco
partidário PR-PSDB e os seus aliados marcam o início do novo núcleo
oposicionista, sem a participação do senador Eunício Oliveira (MDB-CE).
O
presidente estadual do PSD, o deputado federal Domingos Neto, e o presidente do
Solidariedade, o deputado federal Genecias Noronha, formam um outro grupo das
forças oposicionistas ao condomínio político-eleitoral do governador Camilo
Santana (PT). A frente partidária (PR-PSDB-PSD-SD) das oposições precisa
realinhar as principais lideranças, sendo necessário o diálogo direto, sem
intermediários, dos ex-governadores Lúcio Alcântara e Tasso Jereissati.
O
palanque estadual contra a aliança PT e MDB não pode manter esse distanciamento
entre as suas lideranças mais experientes nas administrações públicas. Lúcio
Alcântara e Tasso Jereissati devem juntar forças, quando deverão atuar como os
principais articuladores políticos perante a sociedade civil cearense contra a
hegemonia política-administrativa do governador Camilo Santana, em parceria com
o senador Eunício Oliveira, que articula um palanque pró-Lula no Ceará.
Por Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
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