04/01 - Uma auditoria
da Controladoria-Geral da União (CGU) no programa Bolsa
-Família identificou 346 mil cadastros com indícios de fraude. São
casos de beneficiários que não teriam direito ao programa por estarem fora das
regras estabelecidas, em especial por terem seus rendimentos mensais acima do
patamar determinado pelo governo. Alguns casos estão no Ceará, mas a CGU
ainda não revelou qual o número de benefício irregular por município.
O cadastro que faz o pente fino para
inclusão das famílias que irão receber os benefícios sociais é de
responsabilidade das prefeituras. De acordo com a CGU, os registros com
indícios de fraudes envolvem servidores públicos e pessoas que possuem casa
própria e automóveis importados. Até famílias com renda maior que R$ 1,9 mil por
pessoa estavam entre os beneficiários do programa.
As informações, com base nos
levantamentos da CGU, apontam que foram pagos indevidamente R$ 1,3 bilhão a
quem não tinha direito. A CGU realizou um pente-fino nos registros de 2,5
milhões de famílias com cadastros suspeitos, devido a problemas de informações
sobre o CPF dos beneficiários, o tamanho e a renda dos núcleos familiares.
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