27/01 - Daqui
a um mês, provavelmente com a ruína do Governo Michel Temer mais – perdoem –
arruinada ainda, com a provável frustração da derrota da reforma previdenciária
– o calendário do antilulismo tem mais duas datas “festivas’: o esgotamento dos
recursos ao TRF-4 e a onda de discussões sobre a prisão de Lula e a condenação
do ex-presidente, de novo, por um apartamento que é dele, mas não é dele, e por
um terreno que “ia ser”, mas não foi, do Instituto Lula.
Lenha, portanto, para mais ódio, combustível da fornalha do inferno bolsonarista.
Ou
acha que vão esvaziar o ex-capitão com história de apartamentos e casas que são
dele e são dele, mesmo, ao contrário “dos de” Lula?
Acham que o povão das periferias vai se empolgar, na falta de Lula, com Alckmin, Meirelles ou Maia?
Sabem que não e, para terem alguma chance, vão ter que lançar mão de Luciano Huck – e colocar a Globo na disputa, beneficiada pela exclusão de Lula – ou de Sérgio Moro, o algoz que se habilita ao cargo que todos sabem seria de sua vítima.
Uma ou outra alternativa são tão ridículas quanto medonhas, destas de fazer o destino da Itália com Sílvio Berlusconi parecer um espetáculo de civilização.
Mas, diferente de lá, haverá um Lula, façam-lhe o que fizerem, a ser o contraponto disso e, “pior”, compreensível até pelo mais humilde caboclo deste país.
A desgraça em que meteram o Brasil, que já nos apavorava com Temer, só mostrou as canelas, até agora.
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