01/12 - Em
2015, o Ceará contava com quase nove milhões de pessoas, um milhão a mais se
comparado ao ano de 2001. Nesse mesmo período, o público idoso também cresceu.
Em 2001, eram 700 mil pessoas entre 60 e 70 anos ou mais. Em 2015, esse número
saltou para um milhão e trezentos mil, crescimento de 85%.
Com
idade entre 65 a 69 anos, o Ceará tinha 157 mil pessoas em 2001. Com 70 anos ou
mais, 341 mil pessoas. Em 2015, o número de idosos cearenses dos 65 aos 69
chegou a 331 mil. Aos 70 anos ou mais, o estado tinha 619 mil pessoas, quase o
dobro do número de 2001. Dados divulgados recentemente pelo IBGE mostram também
que o número de idosos no Brasil em 2016 cresceu 16% em relação a 2012,
enquanto a taxa de crianças de até nove anos caiu. E esse crescimento deve
continuar, segundo o IBGE.
Em
2030, o número de pessoas com 60 anos ou mais já deve subir para 18,6%. Em
2060, os idosos devem representar 33% da população. De acordo com o pesquisador
da Fundação Getúlio Vargas Fernando de Holanda Filho, é preciso que o Governo
tome medidas para conter os gastos que o envelhecimento dos brasileiros pode
causar. “O envelhecimento da população brasileira vai ser muito rápido e
muito profundo. Assumindo que existe uma proporção entre os benefícios de
aposentadoria e o percentual da população e a quantidade de pessoas acima de 65
anos, isso torna tal sistema insustentável. A introdução de uma idade mínima
para aposentadoria é fundamental.”
O
IBGE projeta que em 2060, serão 24 jovens brasileiros trabalhando para pagar
aposentadoria de 63 idosos. O Governo Federal estuda aprovar uma reforma da
Previdência ainda neste ano. O carro-chefe da proposta é a introdução da idade
mínima para aposentadoria, que hoje não existe no Brasil. A ideia é que, até
2038, homens se aposentem aos 65 anos e as mulheres, aos 62.
Via ARM
Via ARM
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