O Ministério da Saúde
através da portaria n° 931 de 10/05/2012 instituiu o plano de expansão da
radioterapia no âmbito do sistema único de saúde – SUS. O Ministério da Saúde
considerando que a constituição de 1988, em seus artigos nº218 e 219, afirma
que a saúde é um direito do cidadão e um dever do estado resolveu adquirir
80(oitenta) aceleradores lineares, que são os mais importantes equipamentos
usados no tratamento do câncer, quando a modalidade do tratamento é radiações
ionizantes.
Sabemos
que a modalidades terapêuticas aplicadas nos pacientes portadores de câncer são
essencialmente, cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Para termos ideia de
amplitude de expansão do plano de melhoria e da oferta na qualidade dos
tratamentos, só para o estado do ceará cinco instituições hospitalares foram
aquinhoadas com este maravilhoso equipamento, a saber, Santa Casa – Sobral casa
de Fortaleza, ICC, Hospital Cura D, ares, Hospital são Vicente de Paulo –
Barbalha – CE.
O que é acelerador linear?
O
acelerador linear é um aparelho utilizado largamente no mundo inteiro, no
tratamento dos pacientes portadores de câncer, esta doença que atualmente é a
segunda causa de morte com viés de ser a primeira, a partir de 2025 a 2030,
segundo estudos prospectivos do instituto Nacional do Câncer – INCA-RJ. Se a
doença é de alta frequência e letalidade, claro que se faz necessário altos
investimentos nos setores; prevenção, detecção precoce, diagnóstico e
tratamento por profissionais bem treinados e uma infraestrutura hospitalar com
o mínimo necessário para alcançar os índices de cura, conseguidos nos centros
mais elevados.
Para
instalar um equipamento deste, que já se encontra instalado no hospital não se
gasta menos de R$ 5.000,000 a R$ 6.000,000 (cinco a seis milhões de reais).
Quem trabalha exclusivamente para o SUS, com tabelas defasadas, jamais
adquirirá um equipamento que atingisse este custo. Um acelerador linear é o
principal instrumento num serviço de radioterapia de qualidade. Necessitamos
agora de apoio de nossa instituição para mantermos um serviço de radioterapia à
altura, que os nossos irmãos portadores de câncer merecem e necessitam.
Por
Dr. João Evangelista Ponte / Médico Oncologista da SCMS, via Sobral de Prima)
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