A
aprovação da Emenda Constitucional que exige dos partidos nas eleições de 2018
que eles atinjam a cláusula de barreira - 1,5% dos votos válidos para deputados
federais distribuídos em, pelo menos, 9 estados - se quiserem ter acesso ao
Fundo Partidário e à propaganda gratuita no rádio e na TV, impõe aos partidos
pequenos o desafio da sobrevivência. A proposta já movimenta siglas
"nanicas" no Ceará em busca de filiar novos membros, que possam
ajudar suas agremiações a alcançarem o desempenho nas urnas.
Alguns
dos dirigentes estaduais, inclusive, atuais deputados na Assembleia, não
descartam serem eles os candidatos à uma vaga na Câmara Federal. Filiar o maior
número de pessoas é, justamente, uma "ordem" dos presidentes das
legendas nacionais, como nos casos de PRP e PHS. Os dirigentes Eles dizem
manter os deputados que já foram eleitos, ao renovar seus mandatos, e
"crescer" no ano que vem com mais eleitos.
Apesar
de parecer fácil, alguns demonstram preocupação de serem barrados pela cláusula
e ficarem sem uma fatia do bolo do fundo partidário. Isso porque, de acordo com
um levantamento feito pela relatora da PEC sobre o funcionamento dos partidos,
deputada Shéridan Oliveira (PSDB), se a regra valesse nas eleições de 2014, a
cláusula de barreira teria atingido 14 legendas, entre elas PRP e PHS.
(DN)
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