A
candidatura de João Doria à presidência pelo PSDB morreu. Ele apanhou na Folha,
num editorial em
que Otavio Frias Filho pediu que ele começasse a trabalhar. No Estadão, em
outro editorial que aponta a farsa da
"Cidade Linda". E no Datafolha, na pesquisa que registrou a crescente
ojeriza dos paulistanos enganados por seu "prefake".
Se
isso não bastasse, Doria também levou safanões de tucanos históricos como
Arthur Virgílio e Alberto Goldman. O primeiro afirmou que ele não tem
legitimidade para ser candidato e criticou o fato de Doria ter comprado apoio do MBL. O segundo o chamou
de velhaco.
O estrago
foi tão grande que Doria terá dificuldades até para encontrar outros partidos
que acolham suas pretensões presidenciais.
A
queda de braço começou na última sexta (6), quando Goldman veiculou nas redes
sociais vídeo em que critica duramente Doria.
"Ele
é político sim, um dos piores políticos que nós já tivemos em São Paulo",
afirmou na gravação.
(...)
Goldman
acredita que sejam poucas as chances de Doria ser o candidato do partido à
Presidência. "O momento em que ele conseguiu enganar muita gente já
passou." Alckmin, diz, é hoje o nome mais consistente do PSDB para
concorrer ao cargo. Não descarta, porém, que Doria dispute a eleição de 2018
por outra sigla.
"Se
ele encontrar algum partido que lhe dê condições, irá com certeza. A relação
dele com o PSDB é puramente utilitária. Quando não tiver mais utilidade, ele
buscará outro. Doria não tem vínculo, não tem compromisso com o PSDB nem com as
ideias do partido."
A
relação tensa entre Goldman e Doria teve início no ano passado, nas prévias
para escolher o tucano que disputaria a Prefeitura de São Paulo. O
ex-governador acusou o hoje prefeito de comprar votos para vencer a disputa
interna pela indicação da sigla.
Informações Folha de S. Paulo , via
brasil 247
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