O
presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Beto Studart, move-se
no sentido de viabilizar seu projeto de candidatar-se a um cargo majoritário no
pleito do próximo ano – ou vice-governador ou senador, preferencialmente numa
chapa liderada pelo governador Camilo Santana.
Para
tornar isso possível, ele terá de renunciar à presidência da Fiec, com cujo
“núcleo duro” – grupo de influentes presidentes de sindicatos filiados à
entidade – tem mantido reuniões frequentes. A esses interlocutores,
deixou vazar a informação de que, antes de renunciar a presidência da Fiec,
tentará mudar seu atual estatuto, que foi, muito recentemente, reformado para,
entre outras coisas, impedir a reeleição do presidente.
O
governador Camilo Santana, do PT, apoiado pelos irmãos Ferreira Gomes, do PDT,
trata de garantir uma tranquila reeleição, para o que tenta costurar uma
aliança com o PMDB do senador Eunício Oliveira, que buscará sua reeleição em
2018, e com o PSDB, onde está Studart, ao qual caberia o lugar de
vice-governador na grande chapa.
Uma
fonte ligada aos Ferreira Gomes revelou a este blog que o lugar de vice na
chapa de Camilo “já está acertado para o deputado Zezinho Albuquerque”. A mesma
fonte adiantou que Ciro e Cid Gomes já disseram ao governador que a indicação
de Zezinho “é imexível”. E
adiantou, ainda: Ciro Gomes é contra a presença de Eunício Oliveira na chapa,
“mas poderá ser a favor de Beto Studart para o Senado”.
Nas
rodas políticas e empresariais, há uma certeza: Camilo Santana e Beto Studart
estão mais unidos do que nunca – na política e na economia.
(Egídio serpa)
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