O
doleiro Lúcio Funaro teria afirmado, em sua delação, que o presidente Michel
Temer "sempre soube" de todos os esquemas tocados pelo ex-deputado
Eduardo Cunha. “Temer participava do esquema de arrecadações de valores
ilícitos dentro do PMDB. Cunha narrava as tratativas e as divisões (de propina)
com Temer”, acusa Funaro.
O
delator teria citado dois repasses a Temer. Um deles, de R$ 1,5 milhão, veio do
grupo Bertin. O segundo, em 2014, saiu de um acerto com a JBS. Segundo a
reportagem, Funaro conta ter intermediado um pagamento de R$ 7 milhões da JBS
que tinha como destinatários Temer, Cunha e o ministro da Agricultura na
ocasião, Antônio Andrade.
Ainda segundo a revista, o presidente teria também intermediado um pagamento de R$ 5 milhões de Henrique Constantino, do Grupo Constantino, à campanha do então deputado Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo, em 2012. No total, os valores citados somam R$ 13,5 milhões.
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