5 de setembro de 2017

PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS SOBE PELA 4ª VEZ

A Petrobras anunciou, ontem, o quarto aumento consecutivo no preço da gasolina – já em vigor –, sob o argumento de que os preços internacionais subiram devido a uma série de problemas gerados devido à passagem do furacão Harvey, nos Estados Unidos. “Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços”, disse a Petrobras, em comunicado.
Desta vez, a alta será de 3,3%, que passou a valer desde a zero hora de hoje. Considerando os reajustes anteriores, a gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras fica 11% mais cara do que no fim de agosto. O preço do diesel sobe 0,1%, informou a estatal – o sexto aumento seguido, com alta acumulada de 8,9%. Pela primeira vez desde que a política de preços foi revista, em junho, o reajuste teve que ser decidido pelos executivos que formam o Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços) – o presidente da empresa, Pedro Parente, e os diretores Financeiro e de Refino e Gás, Ivan Monteiro e Jorge Celestino. A política dá autonomia à área técnica para decidir por reajustes, desde que a variação acumulada em um mês não passe de 7% – para cima ou para baixo. 
O aumento é nas refinarias e está de acordo com a nova política de preços da estatal, que utiliza como base “o preço de paridade de importação, que representa a alternativa de suprimento oferecido pelos principais concorrentes para o mercado – importação do produto”. Após dois meses em vigor da nova política de reajuste do preço dos combustíveis, a Petrobras avaliou como positiva a mudança implantada em 3 de julho, com aumentos ou reduções quase diários da gasolina e do óleo diesel.

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