Ao
mesmo tempo que subiu uma posição no ranking de competitividade, ficando na 80ª
posição entre 137 países avaliados, o Brasil é o último colocado em termos de
confiança da população na classe política, aponta relatório divulgado pelo
Fórum Econômico Mundial nesta terça-feira (26).
Pelo mundo, institutos parceiros do Fórum Econômico Mundial realizaram cerca de 15 mil entrevistas. No Brasil, a pesquisa foi realizada pela Fundação Dom Cabral, que ouviu 103 executivos entre março e maio deste ano.
O resultado colocou o Brasil em último lugar nos critérios que medem a confiança pública em políticos, confirmando a tendência de queda dos últimos anos. Em 2008, o país ficou em 122º entre 134 países examinados. Em 2013, ocupou a 136º colocação entre 148 economias analisadas.
A insatisfação do brasileiro rendeu resultados ruins também em outros setores: peso da regulamentações do governo (136º lugar); custos comerciais devido à criminalidade e à violência (132º); qualidade do sistema educacional (125º); efeito da tributação sobre incentivos para investir (136º); tempo para iniciar um empreendimento (133º); práticas de contratação e demissão (136º); efeito da tributação sobre os incentivos ao trabalho (137º); desvio de verba pública (134º); entre outros.
Levando em conta somente os Estados que formam os Brics, o Brasil apresentou o pior desempenho, atrás de China (27ª), Rússia (38ª), Índia (40ª) e África do Sul (61ª).
O topo do ranking geral é ocupado pela Suíça há oito anos. Em seguida completam o Top 10 EUA, Cingapura, Holanda, Alemanha, Hong Kong, Suécia, Reino Unido, Japão e Finlândia.
(MSN)
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